caleidoscopicamente
falando é o mundo que me
rodeia e que trago dentro de mim. As pessoas, as cores e as palavras: tudo
captado com o coração, na certeza de criar um sempre nas minhas memórias. Desde
menina que pegava nos caleidoscópios que via nas lojas de brinquedos e ficava a
olhar através deles durante minutos sem fim. Girava o manípulo para conseguir
ver mais, como hoje procuro sempre deixar a porta aberta para o que de novo
vier. Escolhia as minhas formas favoritas, como hoje traço as metas que quero
alcançar. Como o caleidoscópio, sou um conjunto de sentimentos que se sucedem e
transformam constantemente. Sou a vida que há em mim e nos outros. E gosto de
reproduzir o que cuidadosamente observo, para que o manípulo da inspiração se
mantenha inquieto.
No dia 4 de Setembro, abrimos oficialmente as portas da exposição caleidoscopicamente falando, na Escola-Estúdio RAIZVANGUARDA. Foi um passo importante que dei, em conjunto com pessoas de quem gosto muito e que fazem com que tudo tenha outro sentido. Ficam aqui alguns registos, feitos pela Alex - nossa voluntária EVS - que mostram um bocadinho daquilo que foi a inauguração.
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